Selamento Pós-Endodôntico / Caso Clínico Dente 12


Boa tarde meus amigos, tudo bem?

Andei acompanhando as discussões
em torno do selamento coronário pós-endodôntico, em relação à sua importância, reponsabilidade e sua influência no sucesso ou insucesso do tratamento.

Alguns colegas postaram casos interessantes que possuiam canais bem tratados, sem lesão radiograficamente visível e coroas destruídas por cáries, ou seja, indicados à extração. Repito a pergunta do Prof. Daniel Oliveira, isso é sucesso do tratamento que foi realizado?

Independente da responsabilidade de quem deve fazer o selamento coronário (endodontista ou colega indicador) ou se o paciente demorou para restaurar, acredito que a resposta do questinomanento anterior seja não. Sem sombra dúvidas um simples preenchimento da cavidade de acesso com uma material adesivo (resina composta) seria suficiente para que estes dentes não fossem perdidos.

Extrapolar os resultados das pesquisas sobre microinfiltração coronária para a clínica pode ser complicado frente às suas limitações metodológicas, no entanto, outros fatores como cáries, trincas e fraturas, levarão à perda do dente e não somente ao aparecimento de uma lesão periapical.

Particularmente, acredito que estes procedimentos pré-restauradores devem ser realizados pelo ENDODONTISTA e IMEDIATAMENTE ao final do procedimento, visando aumentar a previsibilidade de sucesso do tratamento endodôntico e a longevidade do dente, resolvendo o problema do paciente.

Em anexo segue um caso clínico realizado esta manhã que ilustra bem a incorporação destes procedimentos na prática diária do endodontista. Em uma sessão o paciente saiu com o dente retratado e pino de fibra de vidro instalado, pronto para o colega reabilitador preparar e instalar uma coroa total, resolvendo por completo o problema estético-funcional do mesmo.

Um abraço a todos e até breve,

Patrick Baltieri